A revista Piauí divulgou neste sábado (8) um relato de uma testemunha que estava na Santa Casa de Juiz de Fora durante o procedimento cirúrgico de emergência pelo qual o candidato Jair Bolsonaro (PSL) precisou passar.
“A palidez de Bolsonaro era o indício mais visível de uma forte hipotensão, ou pressão baixa, que foi domada com injeções de noradrenalina, soro e transfusões de plasma”, declarou a revista.
A imagem de Bolsonaro apresentada acima condiz com o depoimento de Eduardo Bolsonaro. “Por 5 minutos que ele não faleceu”, disse o deputado federal pelo estado de São Paulo.
A revista Piauí continuou explicando a jornada de Jair Bolsonaro no hospital, minutos após o esfaqueamento:
Assim que apresentou condições mínimas de ser operado, o ex-capitão teve a barriga aberta por um corte que ia de um ponto logo abaixo do esterno até um pouco abaixo do umbigo. Embora o furo provocado pela facada fosse pequeno, a abertura tão grande era necessária para checar o tamanho e a extensão das lesões, que se revelaram profundas – a faca usada pelo agressor tinha mais de 20 centímetros, e o golpe foi forte.
E acrescentou:
A tomografia e o ultrassom feitos antes da operação haviam indicado a possibilidade de haver lesões no intestino e também no fígado. Na sala de cirurgia, a hipótese de lesão hepática foi afastada, mas o intestino estava bem comprometido. Havia lesão na artéria mesentérica, que leva sangue para o intestino. Os médicos encontraram três pontos de corte no intestino delgado e um outro no intestino grosso. Suturaram os hematomas, sugando e limpando o sangue, e depois costuraram as partes danificadas. Controlados os danos maiores, os médicos decidiram fazer uma ileostomia, procedimento em que o intestino delgado fica ligado diretamente a uma bolsa, fora do corpo, para impedir que gases e fezes cheguem ao intestino grosso, o que aumentaria o risco de infecção. Apesar da tensão e da gravidade dos ferimentos – o ex-capitão correu risco de morte até o final – tudo saiu como esperado, para os médicos. Durante a cirurgia, o candidato recebeu duas bolsas de sangue de 300 mililitros. Ao final da operação, mais de 300 pontos haviam sido dados dentro e fora do abdômen de Bolsonaro.
Na madrugada deste domingo (9), o senador Magno Malta divulgou uma imagem forte, exibindo as centenas de pontos no abdômen de Bolsonaro.
Na legenda da foto, Malta mostrou indignação com radicais de esquerda que andam divulgando teorias da conspiração sobre uma suposta encenação por trás do atentado contra o candidato do PSL.
do atentado contra o candidato do PSL.
Com informações, Renova Mídia