O vídeo de uma mulher ainda não identificada dançando de forma sensual em frente a uma viatura da Polícia Militar, no bairro do Itaigara, em Salvador, virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais neste domingo (12) e, pelo visto, pode se transformar numa dor de cabeça para os policiais militares que acompanharam a performance.
Isso porque o Departamento de Comunicação Social (DCS) da corporação informou que o vídeo, que circulou em diversos grupos de WhatsApp, “será encaminhado para análise da Corregedoria da PM”.
O setor deve analisar se a conduta dos PMs, que no vídeo não tomam qualquer tipo de atitude diante da brincadeira, foi adequada. Por pelo menos 30 segundos, uma jovem loira, com um copo de bebida na mão, sensualiza em frente à viatura, na Rua Guillard Muniz, uma área de bares badalados apelidada de Baixo Itaigara.
A moça rebola e se insinua para os policiais dentro da viatura, enquanto os frequentadores dos bares ao redor riem da atitude ousada da jovem.
Outro caso
Pelo visto, o respeito a carros oficiais não é um forte dos frequentadores do local. Em junho, exatamente no mesmo local, um cantor transformou um caminhão a serviço da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) em uma espécie de trio elétrico.
Na ocasião, o cantor, que se apresentava em um dos bares da rua, subiu no veículo e começou a cantar lá de cima. Uma multidão que estava na rua curtiu a brincadeira, mas o caso também foi analisado, para verificar a responsabilidade dos servidores que estavam no local.
A cena inusitada também foi filmada e ganhou as redes sociais. Após tomar conhecimento, a prefeitura informou, na ocasião, que "o veículo foi ao local fazer serviço de manutenção, quando um cantor de um dos bares da via subiu na traseira de forma irresponsável e até mesmo arriscada, pegando o motorista e o outro funcionário de surpresa".
O episódio, assim como no caso da dançarina não identificada, também foi apurado, mas a Semop adiantou que os funcionários da empresa a serviço da prefeitura não interferiram com medo da reação das pessoas em volta.
"A Semop também acionou a equipe de combate à poluição sonora para desativar o som, mas, quando os fiscais chegaram, a atividade já havia se encerrado", dizia o comunicado. Por: correio