A
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP)
publicou no final da noite da quinta-feira (30), os novos preços de
referência para comercialização do óleo diesel, que passou a ser
subsidiado pelo governo após a greve dos caminhoneiros motivada pela
alta do combustível.
Impulsionados
pela alta do dólar e pelo preço internacional do diesel, o valor de
comercialização voltou aos patamares de antes da paralisação, quando
custava 2,3716 reais. Em maio, a Petrobras reduziu o valor para 2,3351
reais para ajudar a acabar com o conflito.
Os
novos preços registram altas de até 14,4%, sendo o mais alto o
comercializado na região Centro-Oeste, 2,4094 reais o litro. Os custos
no Sudeste subiram 10,5%, para 2,3277 reais. No Nordeste, foi para
2,2592 reais, alta de 12,5%; no Sul, atingiu 2,3143 reais, elevação de
13,1%; e na região Norte avançou para 2,228 reais, o litro, aumento de
13,2%.
Segundo
a ANP, os novos valores são resultantes da subtração de 30 centavos no
litro dos preços de referência, como determinado pelo programa de
subvenção de acordo com Medida Provisória 838/2018.
A
agência explica que os novos valores refletem os aumentos dos preços
internacionais do diesel e do câmbio no último mês, informou a Veja.