Ração não chega e milhares de frangos morrem de fome na Bahia.


Resultado de imagem para MILHARES DE FRANGOS MORREM POR FALTA DE COMIDA NA BAHIA
Milhares de frangos morreram na Bahia nos últimos dias em decorrência da paralisação dos caminhoneiros, que chegou ao 6º dia neste sábado (26), e da consequente dificuldade de abastecimento das granjas de regiões produtoras, segundo Associação Baiana de Avicultura (ABA).
O órgão informa que, por causa dos bloqueios dos caminhões em rodovias federais e estaduais de todo o país, as granjas ficam desabastecidas, sem milho, sorgo e sem insumos para alimentar as aves.
Mortes de frangos já foram registradas em granjas dos municípios de Conceição da Feira, Santo Antônio de Jesus e Governador Mangabeira. Conforme a ABA, somente no município de Governador Mangabeira foram contabilizadas, neste sábado, cerca de 50 mil aves mortas.
Resultado de imagem para MILHARES DE FRANGOS MORREM POR FALTA DE COMIDA NA BAHIA
Caçambas até uma retroescavadeira foram usadas para retirar os animais mortos dos locais. O órgão disse que não é possível, ainda, precisar quantas aves já morreram em todo o estado e nem o prejuízo.
A diretora executiva da ABA, Patrícia Nascimento afirma que “a situação nos planteis está calamitosa, muito preocupante, porque, com a greve, não chega ração. As aves morrem em questão de horas. E, se continuar desse jeito, vai virar caso de saúde pública, porque não vai local onde descartar tantas aves mortas”.
Resultado de imagem para MILHARES DE FRANGOS MORREM POR FALTA DE COMIDA NA BAHIA
EXPORTAÇÃO
Em toda a Bahia, segundo a ABA, há 12 frigoríficos de frangos e 485 granjas. Eles abastecem o mercado baiano, o de estados vizinhos e até exportam para outros países. Em muitos deles, segundo o órgão, o estoque de alimentos para as aves terminou na sexta-feira (26).
“Cada um tem uma situação diferente, de armazenamento de frango, de estoque de alimentos, de ração. Uns conseguem ter mais dias de ração e outros já estão há três ou quatro dias sem alimento já. É uma situação preocupante, porque não tem como resolver até que as estradas sejam liberadas”, destacou Patrícia. Do G1-BA.



Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Postar anúncio




Postar anúncio